Como Identificar um Homem Impotente: Sinais, Causas e Caminhos a Seguir

A impotência sexual, ou disfunção erétil, é a incapacidade persistente de obter ou manter uma ereção firme o suficiente para uma relação sexual satisfatória. Embora seja um tema cercado de tabus, estima-se que a condição atinja cerca de 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos, com a prevalência aumentando com a idade. Compreender os sinais, as possíveis causas e as formas de diagnóstico é o primeiro passo para lidar com a questão, seja você o homem que está passando por isso ou sua parceira.

Principais Sinais e Sintomas da Impotência Sexual

Identificar os sinais da disfunção erétil é fundamental para procurar ajuda médica e encontrar o tratamento adequado. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:

• Dificuldade em obter uma ereção: A incapacidade de conseguir uma ereção mesmo com estímulo sexual é o sinal mais evidente.
• Dificuldade em manter a ereção: O homem consegue ter uma ereção, mas a perde antes ou durante a penetração. Isso pode incluir a perda da rigidez ao mudar de posição durante o ato sexual.
• Diminuição da rigidez peniana: A ereção não é tão firme como costumava ser, dificultando ou impedindo a penetração.
• Redução do desejo sexual: A libido ou o interesse por sexo podem diminuir.
• Ausência de ereções espontâneas: A diminuição ou ausência de ereções matinais ou noturnas pode ser um indicativo.
• Ejaculação precoce: Em alguns casos, a incapacidade de controlar a ejaculação pode estar associada à disfunção erétil, levando a sentimentos de frustração e ansiedade.

É importante ressaltar que falhas ocasionais não caracterizam um quadro de impotência. Fatores como estresse, cansaço ou consumo excessivo de álcool podem afetar o desempenho sexual esporadicamente. O sinal de alerta surge quando a dificuldade se torna frequente.

O Que Pode Causar a Impotência Masculina?

As causas da disfunção erétil são variadas e podem ser de origem física, psicológica ou uma combinação de ambas.

Causas Físicas:

• Doenças cardiovasculares: Condições como aterosclerose (endurecimento das artérias), hipertensão arterial e colesterol alto podem restringir o fluxo sanguíneo para o pênis, dificultando a ereção. A disfunção erétil pode, inclusive, ser um sinal precoce de problemas cardíacos.
• Diabetes: A doença pode causar danos nos nervos e vasos sanguíneos responsáveis pela ereção.
• Alterações hormonais: Baixos níveis de testosterona e alterações em outros hormônios, como a prolactina, podem impactar a função sexual.
• Doenças neurológicas: Esclerose múltipla, doença de Parkinson, tumores no sistema nervoso e acidentes vasculares cerebrais (AVC) podem interferir nos sinais nervosos que desencadeiam a ereção.
• Obesidade: O excesso de peso está associado a diversos fatores de risco para a disfunção erétil, como problemas circulatórios e hormonais.
• Uso de medicamentos: Certos remédios para tratar hipertensão, depressão e problemas na próstata podem ter a impotência como efeito colateral.
• Cirurgias e lesões: Procedimentos cirúrgicos na região pélvica, como a cirurgia de próstata, ou traumas na área podem afetar os nervos e vasos sanguíneos do pênis.
• Maus hábitos: O consumo excessivo de álcool, o tabagismo e o uso de drogas ilícitas impactam negativamente a saúde vascular e neurológica, contribuindo para a disfunção erétil.
• Alterações anatômicas: Deformidades no pênis, como a doença de Peyronie, que causa a formação de tecido cicatricial e curvatura peniana, podem dificultar ou impedir a ereção.

Causas Psicológicas e Emocionais:

As questões emocionais desempenham um papel significativo na função sexual masculina, sendo responsáveis por uma grande parcela dos casos de impotência. Entre as principais causas psicológicas estão:

• Estresse e ansiedade: Preocupações com o trabalho, finanças ou problemas de relacionamento podem afetar o desempenho sexual. A ansiedade de desempenho, o medo de não conseguir satisfazer a parceira, pode criar um ciclo vicioso.
• Depressão: A depressão pode causar uma série de sintomas que afetam a vida sexual, incluindo a diminuição da libido e a dificuldade de ereção.
• Problemas no relacionamento: Conflitos e falta de comunicação com a parceira podem gerar estresse e ansiedade, impactando a intimidade.
• Baixa autoestima: A insegurança e a falta de confiança podem se manifestar na cama, dificultando o relaxamento necessário para a ereção.

Como o Diagnóstico é Realizado?

O diagnóstico da disfunção erétil é feito por um médico urologista. A avaliação começa com uma conversa detalhada sobre o histórico de saúde e a vida sexual do paciente. O médico pode fazer perguntas sobre a frequência, qualidade e duração das ereções.

Após a conversa inicial, o médico realizará um exame físico para avaliar a saúde geral do paciente, incluindo a verificação da pressão sanguínea, distribuição de pelos e exame dos órgãos genitais.

Para complementar o diagnóstico e investigar as causas, podem ser solicitados exames como:

• Exames de sangue: Para verificar os níveis hormonais (testosterona, prolactina), glicemia, colesterol e outros indicadores de saúde.
• Ultrassom peniano com Doppler: Este exame avalia o fluxo sanguíneo no pênis antes e após a indução de uma ereção com medicamentos, permitindo identificar problemas vasculares.
• Teste de injeção intracavernosa: A aplicação de um medicamento diretamente no pênis para induzir uma ereção ajuda a avaliar a resposta vascular do órgão.
• Monitoramento da rigidez peniana noturna: Realizado em casa, este teste ajuda a determinar se o homem tem ereções durante o sono, o que pode indicar que as causas da disfunção são mais prováveis de serem psicológicas do que físicas.

Buscando Ajuda e Tratamento

A boa notícia é que a maioria dos casos de disfunção erétil é tratável. O tratamento adequado dependerá da causa do problema. As opções incluem:

• Mudanças no estilo de vida: Adotar uma dieta saudável, praticar exercícios físicos regularmente, parar de fumar e reduzir o consumo de álcool podem melhorar significativamente a função erétil.
• Terapia psicológica: A terapia sexual ou o aconselhamento podem ajudar a lidar com a ansiedade, o estresse e a depressão que podem estar contribuindo para o problema.
• Medicamentos orais: Inibidores da PDE5, como Sildenafila e Tadalafila, são frequentemente prescritos e funcionam aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis.
• Injeções penianas: Medicamentos que podem ser aplicados diretamente no pênis antes da relação sexual para produzir uma ereção.
• Prótese peniana: Para casos em que outros tratamentos não funcionam, a inserção cirúrgica de uma prótese pode ser uma opção.

A impotência sexual é um problema de saúde que pode afetar significativamente a qualidade de vida e o bem-estar emocional. Identificar os sinais e buscar ajuda médica especializada é o caminho para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz, permitindo ao homem recuperar sua saúde sexual e sua confiança.

Fontes:

• drleonardoortigara.com.br
• allcare.com.br
• urotelles.com.br
• hospitaldaluz.pt
• telavita.com.br
• tuasaude.com
• cuf.pt
• saudebemestar.pt
• msdmanuals.com
• clinicamattos.com.br
• youtube.com
• drrodrigofreddi.com
• centrobrasileirodeurologia.com.br
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• salomaozoppi.com.br
• rededorsaoluiz.com.br
• uro-rs.com.br
• cdb.com.br
• renovareurologia.com.br